A história da minha biblioteca - Parte 4

Julho de 2020

Chega A Arte de Ensinar, A Arte de Pensar e um Kit sobre a História da Educação.

Já tenho um post aqui no Blog em que falo sobre o livro A Arte de Ensinar. Ele é simplesmente um dos livros mais importantes que tenho pela magnitude da influência que ele teve e tem sobre mim. Todos os conselhos, orientações, experiências e conceitos apresentados pelo autor são fundamentais para qualquer um que deseje se tornar um bom professor. Foi por causa desse livro que percebi como eu precisava ir muito além do meu estudo rotineiro, já que minha base de formação ainda era muito frágil. Se minha biblioteca tem os livros que tem hoje, a culpa é, em grande parte, dele. Especialmente devido a estes trechos:

"Todo e qualquer professor deve conhecer as fontes originais de sua disciplina. Deve também conhecer os compêndios e os comentários relativos a obras maiores, e estar em dia com novos trabalhos publicados. Mas o centro de seu pensamento deve ser as fontes originais."

[...]

"Se ensinar literatura inglesa, não bastará reler o que está em Bradley, ou em Wilson Knight, para maior compreensão das tragédias de Shakespeare. Que leia o texto original de cada um delas, cada mês, e que reflita sobre o texto."

e

"Poder-se-ia esperar que o século XIX e o começo do século XX representassem épocas de maravilhosos mestres: pioneiros, entusiastas e apóstolos. Mas não tem sido bem assim.

[...]

" Os maus professores rapidamente se multiplicaram e quase têm prejudicado várias e importantes disciplinas, porque as ensinam de forma detestável. Os bons mestres são, enfim, em menor número do que poderíamos prever e desejar."

O Kit sobre a História da Educação também foi uma consequência de minha leitura desses dois trechos. Composto de cinco livros, o Kit traz a História da Educação na Antiguidade, História da Educação na Antiguidade Cristã, História da Educação na Idade Média, História da Educação no Renascimento e História da Educação no século XVII. Ainda não li todos, confesso. Logo no primeiro livro, ao perceber que Homero era a base da educação grega, lembrei-me que, do autor, só havia lido a Ilíada há algum tempo e só me lembrava do enredo da história e alguns de seus personagens. Por isso decidi dar uma pausa na leitura e ir atrás da Odisseia.

(continua...)